PsicologiaDoenças crônico-degenerativas
- (UNIOESTE 2022)
Segundo Simonetti (2016, p. 33), “diagnosticar é o instante de ver, seguido pelo tempo de entender que leva ao momento de intervir, não necessariamente nessa ordem, mas necessariamente interligados. A principal razão pela qual os diagnósticos são feitos é eles facilitarem o tratamento, de modo que diante de um diagnóstico bem feito a melhor estratégia terapêutica se evidencie, naturalmente, na mente do psicólogo bem treinado. As outras razões são a pesquisa científica e a comunicação entre os profissionais. Em medicina, diagnóstico é o conhecimento da doença por meio de seus sintomas, enquanto na psicologia hospitalar o diagnóstico é o conhecimento da situação existencial e subjetiva da pessoa adoentada em sua relação com a doença. Sendo assim, na psicologia hospitalar não diagnosticamos doenças”. Marque a alternativa CORRETA.
A) Na psicologia hospitalar, não diagnosticamos doenças, mas o que acontece com as pessoas relativamente à doença e ele, o nosso diagnóstico, não é expresso em termos de nomes de doenças, mas sim por uma descrição abrangente dos processos que influenciam e são influenciados pela doença. Não oferecemos rótulos, e sim uma visão panorâmica.
B) O diagnóstico não é uma maneira de trabalhar com todo o material proveniente do mundo de informações do paciente, pois não funciona como construir um mapa para depois analisá-lo e decidir o melhor caminho a seguir. É mais correto seguir sem esse mapa, pois, no hospital, o psicólogo dirige a vida do paciente e não o tratamento.
C) Com a finalidade de preservar a integridade física e mental do paciente hospitalizado, o diagnóstico passa a ser não apenas uma hipótese de trabalho, mas uma verdade absoluta, pois essa verdade permite uma intervenção guiada e assertiva para gerar a mudança esperada.
D) No seu fazer, cabe ao psicólogo hospitalar descobrir a “verdade” da doença para que possa ajudar o paciente a enfrentá-la, ou seja, não basta descobrir a verdade do paciente sobre essa doença, pois o psicólogo trabalha com a verdade das coisas e não com o sentido das coisas.
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