Segurança e transporteDiversos
- (Quadrix 2022)
“A cidade capitalista criou o centro de consumo […]. Já é bem conhecido o duplo caráter da centralidade capitalista: lugar de consumo e consumo de lugar. Os comércios se densificaram no centro, que atrai os comércios raros, os produtos e gêneros de luxo. Esta centralidade se instala com predileção nos antigos núcleos, nos espaços apropriados no decorrer da história anterior. Pode dispensar isso tudo. Nesses lugares privilegiados, o consumidor também vem consumir o espaço; o aglomerado dos objetos nas lojas, vitrines, mostras, torna-se razão e pretexto para a reunião de pessoas; elas veem, olham, falam, falam-se. E é o lugar do encontro, a partir da aglomeração das coisas.”
Considerando o conceito de “cidade capitalista” apresentado por Lefebvre (2016) e utilizado no CREPOP de Mobilidade Humana e Trânsito para compreender o fenômeno vivenciado nas sociedades urbanas da atualidade, assinale a alternativa incorreta.
A) A cidade da atualidade é produto da sociedade moderna, caracterizada pelo processo de industrialização.
B) Os elementos estruturais da cidade não são indispensáveis à vida urbana, assim como os “elementos privados”, tidos como símbolos do local, e os “espaços nos quais a palavra possa ser expressa”, como um papel a ser desempenhado pelo espaço público.
C) A construção dos espaços públicos e dos espaços privados é orientada por programas parametrizados por leis de uso do solo que têm por objetivo “ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
D) A compreensão do conceito de cidade e da relação público-privado que nela se estabelece leva-nos a compreender uma dimensão do que é “trânsito” enquanto fenômeno cuja etimologia nos remete à ideia de ocupação “transitória”, no sentido de ser mais um uso do que uma ocupação, com a finalidade de fazer circular/mover mercadorias, bens, produtos e serviços que satisfarão os desejos e as necessidades das pessoas que vivem nas cidades capitalistas.
E) Pensar os espaços públicos da cidade implica também conceber as vias públicas como um dos produtos dessa cidade industrial, já que o carro é um objeto da industrialização ocupando “lugar na vida cotidiana, na circulação, nos meios de transporte”.
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