SociologiaDiversos
- (FCM 2016)
A situação atual é marcada por uma comoção que, recentemente,
afetou a condição salarial: o desemprego em massa e a instabilidade
das situações de trabalho, a inadequação dos sistemas
clássicos de proteção para dar cobertura a essas condições, a
multiplicação de indivíduos que ocupam na sociedade uma posição de supranumerários, “inimpregáveis”, inempregados ou empregados
de um modo precário e interminante, escreveu Robert
Castel em 1998. Castel, ao fazer uma “crônica do salário”, no
livro “As metamorfoses da questão social”, estabelece que
A) o trabalho é uma relação técnica de produção, e não um suporte privilegiado de inscrição na estrutura social.
B) a condição de assalariado superou diversas desvantagens para tornar-se, nos anos 1930, a matriz da base da “sociedade salarial” moderna.
C) a vulnerabilidade laboral é uma zona intermediária, instável, que conjuga a precariedade do trabalho e a fragilidade dos suportes de proximidade.
D) a ausência de participação em qualquer atividade produtiva e o isolamento relacional conjugam seus efeitos negativos para produzir a exclusão, ou melhor, a desfiliação coletiva.
E) existe uma fraca correlação entre o lugar ocupado na divisão laboral do trabalho e a participação nas redes de sociabilidade e nos sistemas de proteção que cobrem um indivíduo diante dos acasos da existência.
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